13/10/09

Alfabetização - Método Fonico










CONTEUDO:
1-Método Fônico: teoria
2-VÍDEO: O SOM DAS LETRAS
3-Seqüência de atividades para apresentação dos sons
4-APOSTILA DE EXERCÍCIOS - MÉTODO FÔNICO
5-O Método Fônico de Alfabetização

1-Método Fônico: teoria
Apostila com a teoria do Método Fônico para baixar.
Link:  http://www.4shared.com/file/140962688/871da8c2/Alfabetizao_mtodo_fnico.html


2-VÍDEO: O SOM DAS LETRAS - formato .flv


3-Seqüência de atividades para apresentação dos sons


ALFABETIZAÇÃO FÔNICA
Seqüência de atividades para apresentação dos sons
Som da letra A

Aula 1


1- Professora mostra a letra e pronuncia o som da mesma:
--"Vamos conhecer o som da letra. Repitam comigo:A. Agora você.......Agora você...

2- Dar exemplos de coisas, conhecidas das crianças, que iniciam com o som "a". Pedir que repitam as palavras pronunciadas, desenhar no quadro ou mostrar figuras das mesmas.

3- Escrever ao lado de cada desenho o nome e destacar a letra "a".

4- Escrever as diferentes formas que esta letra pode ser representada. Maiúscula, minúscula, de máquina e manuscrita.

5- Escrever o nome dos alunos e analisar se existe o som trabalhado nele. Destacar.

6- Vamos ler um texto sobre esta letra. A professora lê o texto podendo escrevê-lo no quadro ou dar uma folha com o texto digitado. (obs: explicar o que significa cada palavra nova apresentada)

A
Ela está no astronauta
a nas asa do avião.
Na andorinha, na arara,
na amizade e no azulão.

Pintar as figuras da folha apresentada destacando a letra A.

Aula 2

1- Recordar o som A trabalhado na aula anterior;(auditivo, visual e falado)
Mostrar a forma manuscrita e gráfica.

2- Oferecer uma folha com a letra A e várias figuras (sem os nomes) onde os alunos irão apontar, circular e pintar as que iniciam com o som trabalhado.
Sugestão de figuras: Amendoim, alfinete, agulha, alho, abajur, arara, avião, gravata, sapato, fósforo.

3- Após esta atividade feita a professora escreve o nome destas figuras e o aluno aponta e destaca a letra no início da palavra com uma cor e no meio e no final com outra cor.

4- Apresentar uma folha com figuras e seus respectivos nomes onde falta a letra "a".
Pedir aos alunos que completem as palavras com a letra A (caixa alta).

Aula 3
1- Representar a letra no quadro em manuscrito;

2- Representar a letra em tamanho aumentado para que cada aluno possa experimentar o movimento correto da letra;

3- Solicitar que os alunos, individualmente, vão até a lousa e escrevam a letra com giz; (trabalho 100% acompanhado pela professora e observado pelos colegas)

4- Distribuir uma folha com a letra "a" em manuscrito .Fazer o movimento da letra na folha dada; (com cola, tinta, colagem, etc)

5- Em folha branca treinar o movimento da letra livremente;

6- Cantar a música da D. Aranha. Distribuir uma folha com letra em manuscrito e pedir que circulem as letras "a" encontradas. Colorir as figuras.

7- Estar sempre com os seus nomes à vista para que estejam em contato com as letras de seus nomes;

Aula 4

1- Distribuir folha com vários nomes escritos e pedir que pintem somente os que iniciam com o som "a";
2- Sugestão de música e brincadeiras para desenvolver a percepção auditiva:
- O sapo não lava o pé; ( cantar trocando as vogais)
- Repetir palavras trocando as vogais,
- Completar frases com palavras que terminem com som parecido;

3- Apresentar a vogal escrita em tarja;

4- Desenhar a tarja no quadro e solicitar que cada um venha escrever a letra com o movimento correto;

5- Após a criança escrever no quadro dar a ela o seu caderno de tarja com a lição já preparada para que ela escreva; (elaborar atividades de escrita e de percepção visual e auditiva)


Dicas:
· Executar o mesmo processo para as demais vogais;
· É importante criar uma rotina e um ritmo para o desenvolvimento das atividades;
· Não esquecer de associação grafema/fonema;
· Solicitar aos alunos o apontamento do está sendo trabalhado em momentos fora das aulas de alfabetização para que o aluno fora do contexto de sala aprimore sua aprendizagem.

FONTE: ALFABETIZAÇÃO FÔNICA

FERNANDO CAPOVILLA

4- APOSTILA DE EXERCÍCIOS - MÉTODO FÔNICO


5- O Método Fônico de Alfabetização

O MÉTODO FÔNICO DE ALFABETIZAÇÃO

Cartaz com os personagens da "História da Abelhinha":



Os métodos fônicos também são conhecidos por métodos sintéticos ou fonéticos. Partem das letras (grafemas) e dos sons (fonemas) para formar, com elas, sílabas, palavras e depois frases. No principal modelo de Método Fônico utilizado pelos professores alfabetizadores, as crianças não pronunciam os nomes das letras, mas sim os seus sons.


O lingüista americano Bloomfield, propositor do módulo fônico desse método, defende que a aquisição da linguagem é um processo mecânico, ou seja, a criança será sempre estimulada a repetir os sons que absorve do ambiente. Assim, a linguagem seria a formação do hábito de imitar um modelo sonoro. Os usos e funções da linguagem, neste caso, são descartados (em princípio), por se tratarem de elementos não observáveis pelos métodos utilizados por essa teoria, dando-se importância à forma e não ao significado. No tocante à aquisição da linguagem escrita, a fônica é o intuito de fazer com que a criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências soletração/som.
De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema. Nesse caso, a escrita serviria para representar graficamente a fala.

O método que o Brasil empregava antes dos anos 80 não era o fônico, mas o alfabético-silábico, baseado no ensino repetitivo de sílabas.

Diferente do Método Fônico, que é baseado no ensino dinâmico do código alfabético, ou seja, das relações entre grafemas e fonemas em meio a atividades lúdicas planejadas para levar as crianças a aprenderem a codificar a fala em escrita, e, de volta, a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.

O fônico é inteligente, lúdico e nada mecânico. Leva as crianças a serem alfabetizadas muito bem em quatro ou seis meses, quando passam a ler textos cada vez mais complexos e variados. Ele é tão eficaz em produzir compreensão e produção de textos porque, de modo sistemático e lúdico, fortalece o raciocínio e a inteligência verbal.

O Observatório Nacional da Leitura da França e o Painel Nacional de Leitura dos EUA afirmam sua clara superioridade, mas o MEC nunca deu à criança brasileira a chance de aprender com o fônico e colher seus frutos.

No método fônico, a alfabetização se dá através da associação entre símbolo e som. Para que a criança se torne capaz de decifrar milhares de palavras, ela aprende a reconhecer o som de cada letra. De outra forma, ela teria que memorizar visualmente todo o léxico, algo ineficiente do ponto de vista dos defensores do método fônico. O método parte da regra para a exceção.
Quando se usa o método fônico se melhora a compreensão do texto. No método ideovisual, onde o professor dá logo o texto, o que acontece é que a criança tende a memorizar as palavras. Porém, o código alfabético não se presta à memorização fácil porque as letras são muito parecidas. Com isso, o que acontece é que a criança troca as palavras quando lê (paralexia) e troca palavras na escrita (paragrafia). Esses erros ocorrem porque o alfabeto não se presta à memorização visual. Ele tem que ser decodificado. Ele foi inventado pelos Fenícios para mapear sons da fala, por isso é eficiente. Se você sabe decodificar não precisa memorizar.
Quem opta por ser alfabetizador o faz por amor, por idealismo. Uma pessoa idealista é a primeira a se apaixonar pelo seu trabalho quando ele funciona. O método fônico produz resultados extraordinários. Em três meses uma criança está lendo o que não lia em dois anos sob o método ideovisual. As professoras que empregam o método fônico ficam maravilhadas com sua eficácia.
Para aprender é necessário decodificar. Decodificar nada mais é do que converter os grafemas em fonemas. Aprender a pronunciar a palavra em presença da escrita. Quando pensamos em palavras usamos nossa voz interna. Quando lemos em voz baixa escutamos nossa voz. Isto é o processo fônico: a invocação da fala interna em presença do texto. O método ideovisual desestimula esta fala interna. Ele tenta estimular a leitura visual direta, portanto, a memorização. Só que não é possível memorizar ideograficamente todas essas palavras. A forma correta é aprender a decodificar. Quando fazemos isso, naturalmente se consegue produzir a fala e entender o que se está lendo.
Para alfabetizar, a criança deve ser levada a participar da linguagem escrita. Para isso, é necessário um diagnóstico prévio que aponte qual é a relação do sujeito com o texto. Assim, podem-se definir estratégias e exercícios que façam o aluno ler e escrever.
Para Sílvia Colello, os PCN não devem subestimar as crianças e nem reduzir o ensino àquela relação unívoca em que o professor ensina e o aluno silencia. Rodeadas por estímulos visuais e sonoros, televisões, computadores e videogames, seria equivocado crer que elas se interessariam e se reconheceriam verbalmente com frases como "o boi bebe e baba".
Segundo a professora, é interessante notar que os defensores do método fônico no Brasil são psicólogos, em sua maioria. "Eles não lidam com a língua enquanto sistema em implementação. Eles estão preocupados em encontrar uma metodologia que seja objetiva e controlada, para ensinar a ler e a escrever. Mas só isso não é suficiente hoje em dia", afirma. De acordo com Colello, pode-se até ensinar a criança a ler e a escrever, mas se anulará o gosto que ela poderia vir a ter pela leitura.
O grande argumento contra os parâmetros construtivistas é o péssimo desempenho do Brasil em diversas avaliações nacionais e internacionais, como no Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) e em avaliações da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) desde que o conceito foi incorporado nos PCNs, em 1996.
Bibliografia : 
Alfabetização no Brasil - Uma metodologia ultrapassada - Fernando C. Capovilla - RedePsiConstrutivismo não é método para alfabetização - Mariana Garcia, Revista Com Ciência;Construtivismo x Método Fônico - Telma Weisz e Fernando Capovilla (Abrelivros);O método Fônico na Alfabetização de Crianças - Vicente Martins - TextoLivre;

1 comentario:

  1. oi não estou conseguindo baixar VÍDEO: O SOM DAS LETRAS, gostaria de saber se você pode me mandar por e-mail o que você puder mandar pra este e-mail sobre o método inclusive a história da abelhinha porque todas as músicas falam dela etc... grata desde!
    shamira.campello@yahoo.com.br

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