20/3/21

 (Des)igualdade de gêneros

 Ana Koch 

Vivemos num mundo onde, supostamente, nascemos todos iguais, temos todos os mesmos direitos e os mesmos deveres, onde ser homem ou mulher não deveria ser relevante na qualidade de vida de um ser humano. A verdade é que somos todos, em sociedade, algo culpados desta situação. No entanto, mais culpados são aqueles que se conformam. A sociedade hodierna é machista, é um facto. Experimentem ser mulher por um dia e tentar encontrar um emprego que lhes permita ter uma boa evolução na carreira e com uma remuneração justa. Não foi fácil, pois não? Agora tentem chegar à chefia de uma empresa ou, sejam mais ousados, de um país. Conseguiram? O mais provável é que não tenham conseguido. Não porque falharam, mas porque o vosso trabalho não foi reconhecido. Se conseguiram, aperceberam-se que uma mulher, só por este pormenor (ou será uma “pormaior”) da sua natureza tem de trabalhar o dobro (ou o triplo) do que um homem para ter a mesma promoção na carreira. Como já percebemos, apesar de ser extremamente difícil, há mulheres que atingem cargos de chefia na nossa sociedade. Porém, há outras que se conformam, que não lutam e ficam em casa, como “Devota (s) parideira (s) ”, à espera do marido, para quem ser mulher é tratar da casa e ter filhos. Estas são as mesmas mulheres que ensinam aos filhos que um “homem não chora” e que o dever da mulher é obedecer ao marido, sem o questionar. Agora pergunto, em jeito de conclusão: com uma grande percentagem de pessoas com esta mentalidade consideramo-nos um país desenvolvido? A pergunta é retórica. Se tiveram dúvidas em responder, por favor recomecem a ler o texto. 

Disponível em: <http://www.fciencias.com/2012/02/01/texto-expositivo-argumentativo-iv-desigualdade-de-generos/>. Acesso em: 20/03/2018.

No hay comentarios:

Publicar un comentario

Venha sempre nos visitar! E Obrigada por deixar seu comentario!!